No passado Domingo, 8 de Novembro, o grupo de catequese do Bairro da Fraternidade organizou um almoço e tarde de confraternização, em que reunimos crianças e pais. O almoço, uma grande panela (aliás duas!) de macarrão, foi confeccionado pelos jovens crismados e futuros crismados. Foi bonito de ver a entrega e dedicação que puseram em toda a preparação. Mostraram, mais uma vez, terem aceite a missão que Cristo lhes envia todos os dias e assim puseram mais um dom ao serviço desta comunidade. Enquanto que na cozinha se preparava o almoço com muitas gargalhadas e canções à mistura, ao lado, no salão, pais e crianças começavam a chegar. Com eles vinha uma curiosidade sobre o que seria o almoço e se estaria bom e de como seria o resto da tarde. Ao todo estavam cerca de 85 pessoas a deliciarem-se com o almoço e a confraternizarem alegremente. Depois do almoço, mais um grande momento: formação de equipas. Formação de equipas para quê? Para durante o resto da tarde serem realizados diversos jogos. Estas equipas eram formadas por crianças mas também por pais e foi muito engraçado ver pais a jogarem ao “piolho”, a saltarem e inclusive a caírem. No final, quando os jogos acabaram, construímos a Igreja Viva que todos pretendemos fazer parte. Este era o tema da nossa tarde, e no fim, tendo cada equipa o mapa de uma igreja, foram completar a igreja com o que faltava (altar, ambão, sacrário, cruz, coro, padre e círio pascal). Com as nossas igrejas já mais ou menos completas, dependendo da quantidade de jogos que cada equipa tinha ganho, faltava uma imagem para que a nossa igreja estivesse completa e que só seria ganha pela equipa vencedora: a comunidade! E é isto uma Igreja Viva, a presença de uma comunidade activa e participativa, que se interessa pelo outro, que ajuda o seu próximo. Chegámos à conclusão que só somos Igreja, quando todos unidos, ela deixa de ser só física, dentro de quatro paredes, e passa a ser Viva, quando sai para fora. Mas claro que a nossa tarde não podia acabar sem o lanche, que teve direito a castanhas assadas porque afinal também estávamos a comemorar o São Martinho!
Eu, enquanto catequista, posso dizer que depois de acabar a actividade, a minha Alma ficou muito mais preenchida. Todos saímos felizes, certos que mais tardes destas serão feitas porque é isto a Igreja Viva que Cristo nos desafia a viver.
Dina Dias