No passado domingo dia 8 de outubro celebrámos o compromisso de catequistas para o ano pastoral 2023/2024 na Igreja de Nossa Senhora da Paz (Bairro da Fraternidade).
No passado dia 8 foi o envio de catequista. Poderia ter sido apenas mais um, depois de tantos envios nos últimos anos, mas foi um momento que me fez recordar que apesar de poucos fazemos diferença na vida da comunidade e, principalmente, na vida das crianças que nos acompanham nesta caminhada que tanto nos ensina a nós como a eles.
Que saibamos sempre servir a Deus.Telma Gaspar, catequista do 6.º ano
“À Missão!”, já me dizia o meu antigo Pároco quando me enviava a dar a sagrada comunhão aos doentes na minha Paróquia de solteiro. Nunca estamos preparados, mas como nos diz Jesus “sem Mim, nada podeis fazer”. Falhar também faz parte do processo caso contrário aceitaríamos a missão somente por vaidade e vanglória.
Nunca considerei dar catequese como algo que se fizesse com facilidade. Neste caso concreto, nunca sabemos se entre as nossas crianças não estará um futuro Bispo, um Santo, um futuro Papa. A mensagem e o testemunho que passamos é, portanto, de total importância.
O objetivo último da missão é entregarmo-nos, com a consciência de que se não nos entregarmos a Deus e ao próximo não daremos fruto, não crescemos. Esse fruto é necessário também para nos tornar espelhos de Cristo nos nossos outros ambientes, na família, no trabalho. Como diria São Pio de Pietrelcina: “Não é a Igreja que precisa de mim, sou eu que preciso da Igreja!”.
Rui Rodrigues, catequista do 2.º e 3.º ano