Liturgia

Para os católicos romanos, a Liturgia, é, pois, a atualização da entrega e sacrifício de Cristo para a salvação dos homens. Cristo sacrificou-se duma vez por todas, na Cruz. O que a liturgia faz é o memorial de Cristo e da salvação, ou seja, torna presente, através da celebração, o acontecimento definitivo do Mistério Pascal. Através da celebração litúrgica, o crente é inserido nas realidades da sua salvação.

Liturgia é antes de tudo “serviço do povo”, essa experiência é fruto de uma vivência fraterna, ou seja, é o culto cristão, como que levar o fiel novamente para diante do Crucificado, logo diante de Deus. Não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em “espírito e verdade”.

A Liturgia tem raízes absolutamente cristológicas. Cristo rompe com o ritualismo e torna a liturgia um “culto agradável a Deus”, conforme preceitua o apóstolo Paulo de Tarso em Romanos 12, 1-2.

A Liturgia na vida da Igreja Católica

Para celebrar bem a Liturgia é preciso ter uma profunda noção do que é o Cristianismo; o conhecimento da história da salvação, da obra de Cristo e da missão da Igreja.

Sem isto, a Liturgia não pode ser bem compreendida e amada, correndo o risco de ser transformada em ritos com pouco significado.
Não podemos esquecer, que a Liturgia participa do grande desejo de Jesus:

«Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa antes de morrer. Pois afirmo-vos que não voltarei a comê-la até que ela receba o seu significado completo no reino de Deus.»
Lc 22, 15-16

Na Liturgia, a Igreja celebra principalmente o Mistério Pascal, pelo qual Cristo realizou a obra da nossa salvação. É o Mistério Central da Vida de Cristo, sua Paixão, Morte e Ressurreição para nos salvar, fazendo-se presente no sacrifício Eucarístico, na pessoa do ministro, e nas espécies eucarísticas.

No âmbito litúrgico participam na Paróquia vários grupos: Acólitos, Ministros Extraordinários da Comunhão, Leitores e Coro.