Todos os anos quando se chega ao final do ano escutista há um misto de emoções a fervilhar dentro de nós, é o facto de os ver-mos crescer e de alguns deixarem a secção, é a emoção de pensarmos que levam também um pouco de nós e eles deixam-nos também um pouco de si, é o servir sem esperar nada em troca, a não ser os seus sorrisos, é o cansaço acumulado de um ano de trabalho em todas as “frentes”… são tantos sentimentos que nos passam pela nossa memoria e coração que é muito difícil colocá-los em palavras. Ficam aqui alguns textos que ontem foram escritos por alguns de nós e não só, e colocados na pagina do facebook do Agrupamento, mas que me parece valer a pena que fiquem registados na historia desta Alcateia.
Espero que gostem! E aqui sempre dá para relerem sempre que quiserem relembrar estes momentos tão bonitos vividos por TODOS NÓS!CARLA / CELIA /ISAURA:
Espero que gostem! E aqui sempre dá para relerem sempre que quiserem relembrar estes momentos tão bonitos vividos por TODOS NÓS!CARLA / CELIA /ISAURA:
Após esta semana única e inesquecível, gostariamos de sublinhar o quanto esta experiencia nos marcou pela união, a realidade vivida e acima de tudo, o reconhecimento pelo enorme Trabalho, dedicação e o grande Amor dos nossos Chefes a este agrup.
Os nossos filhos, tem sem sombra de duvida, os melhores chefes do mundo, abdicam de tudo e de todos, pelos nossos, esquecendo ate mesmo os deles mesmo.
Saimos desta experiencia a entender melhor o crescimento dos nossos filhos, que acontece com as vivencias que so este modo de viver o escutismo lhes proporciona e jamais esquecerão.
Temos muita sorte em ter um grupo de chefes dispostos a viver com eles estes momentos unicos.
Obrigada MOE, Isaura Pinto da Silva, Celia Mendes , Carla Miranda
Os nossos filhos, tem sem sombra de duvida, os melhores chefes do mundo, abdicam de tudo e de todos, pelos nossos, esquecendo ate mesmo os deles mesmo.
Saimos desta experiencia a entender melhor o crescimento dos nossos filhos, que acontece com as vivencias que so este modo de viver o escutismo lhes proporciona e jamais esquecerão.
Temos muita sorte em ter um grupo de chefes dispostos a viver com eles estes momentos unicos.
Obrigada MOE, Isaura Pinto da Silva, Celia Mendes , Carla Miranda
JOÃO OLIVEIRA
ACAREG – BEM HAJAM:
Como não visito frequentemente o FB, mesmo neste ACAREG, deixo assim uma espécie de súmula do que sinto e me apetecia partilhar em cada foto, em cada comentário… como pai, como pessoa e, porque o vivo por enquanto, como Chefe de Agrupamento:
Um dia disse um grande chefe do CNE: “O escutismo não é para todos, no entanto todos podem entrar no escutismo, assim assumam o compromisso de tentar ser escuteiros e seguir os valores que guiam o escutismo”. Porque ser escuteiro não se define, vive-se… é mais do que preencher os tempos livres… é o viver constante de uma promessa!
Ser escuteiro é de facto a melhor exploração do servir ao outro, a melhor “caçada” em perseguição dos valores humanos e cristãos, a melhor aventura que podemos viver ao longo da vida… É ACREDITAR!
Todos nós somos diferentes e, em particular no Agrupamento, todos somos singulares e únicos, mas por isso mesmo, cada um ao seu jeito, uns mais tranquilamente ou humildemente que outros, procuramos confluir no caminho de sermos UM.
Neste contexto e porque não somos diferentes de qualquer pessoa, os “Chefes do 1243” têm família, trabalho, têm os seus problemas e dificuldades… mas porque, ACREDITAMOS… UNS DE NÓS decidiram deixar a família, o conforto do lar, sacrificaram férias, algum trabalho que poderiam aproveitar para fazer, para poderem estar neste ACAREG, com os filhos dos outros (alguns com os deles também). E fizeram-no apenas para dar, para dar-se sem esperar que alguém lhes agradeça. Não ganharam dinheiro, pelo contrário, não procuram estatuto social, pelo contrário, nem sequer querem saber disso.
Por tudo isso o meu orgulho em vos conhecer, o meu prazer de ver em cada um, um irmão, e a minha incerteza sobre se diga “Obrigado” ou “Parabéns” a TODOS os Dirigentes no 1243-Bobadela… por definição e em particular neste caso, “BEM HAJAM” Telma, Dolores, Luís, Beta, Ana e Rui Machado, pelas pessoas e dirigentes maravilhosos que são… parece-me o mais adequado… porque se deram sem medida, sem esperar recompensa, apenas desejando fazer a Sua vontade Santa e a alegria e CRESCIMENTO destes jovens, não esquecendo os que não estando em campo, estiveram de outras formas e trabalharam para a participação do AGR neste “empreendimento” (Carlos e Fátima Micaela, Paulo, Rui Resende, Cláudia, Sandra e Fátima Oliveira).
Quanto aos Jovens desejaria, como disse antes, que aprendam a ler as mensagens que Ele nos vai dando e que na nossa imperfeição temos tanta dificuldade em interpretar. Pode não parecer mas este ACAREG, é um investimento no futuro. O seu valor, o seu ensinamento virá depois, quando a memória lhes trouxer recordações nos mais inesperados momentos da vida, ou quando nas suas meditações forem descobrindo o verdadeiro significado desta aventura, a partilha de emoções e vivências, sentimentos e verdades, além muito além da mera diversão, da dança, dos jogos ou dos cânticos.
A estes jovens maravilhosos, porque o são não graças a nós, meros cúmplices no seu processo educativo, fica uma palavra de admiração mas também de reflexão do ideal escutista:
Ao caminhar a vida, nem tudo será como sonhaste. Tens muito caminho para fazer, para ser “alguém” e vais ver, vais sentir que não deves desistir, quando a vida parece parar e dizer “não”. Haverá sempre um ombro irmão, alguém que reza por ti, um escuteiro como tu que sabe que não se pode ser feliz sozinho… começa tu a criar um laço de amizade… aqui, hoje, agora… um investimento no futuro. BEM HAJAM Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros.
E um BEM HAJAM, muito particular ás novas aventureiras as destemidas MOE. As Mães que decidiram também servir, sem esperar nada em troca que fazer a Sua vontade santa… com todo o brio, com toda a dignidade e humildade (Carla, Célia e Isaura).
NEM TODOS PODEM SER DIRIGENTES, MAS TODOS PODEM SER EXCELENTES PAIS/ESCUTEIROS… O ESCUTISMO NÃO FAZ SENTIDO MESMO TENDO MUITOS BONS DIRIGENTES, SE NÃO TIVERMOS EXCELENTES PAIS QUE, NO SEU PAPEL, ENTENDAM O ESCUTISMO, NOS AJUDEM E PERMITAM AJUDAR…
Um dia disse um grande chefe do CNE: “O escutismo não é para todos, no entanto todos podem entrar no escutismo, assim assumam o compromisso de tentar ser escuteiros e seguir os valores que guiam o escutismo”. Porque ser escuteiro não se define, vive-se… é mais do que preencher os tempos livres… é o viver constante de uma promessa!
Ser escuteiro é de facto a melhor exploração do servir ao outro, a melhor “caçada” em perseguição dos valores humanos e cristãos, a melhor aventura que podemos viver ao longo da vida… É ACREDITAR!
Todos nós somos diferentes e, em particular no Agrupamento, todos somos singulares e únicos, mas por isso mesmo, cada um ao seu jeito, uns mais tranquilamente ou humildemente que outros, procuramos confluir no caminho de sermos UM.
Neste contexto e porque não somos diferentes de qualquer pessoa, os “Chefes do 1243” têm família, trabalho, têm os seus problemas e dificuldades… mas porque, ACREDITAMOS… UNS DE NÓS decidiram deixar a família, o conforto do lar, sacrificaram férias, algum trabalho que poderiam aproveitar para fazer, para poderem estar neste ACAREG, com os filhos dos outros (alguns com os deles também). E fizeram-no apenas para dar, para dar-se sem esperar que alguém lhes agradeça. Não ganharam dinheiro, pelo contrário, não procuram estatuto social, pelo contrário, nem sequer querem saber disso.
Por tudo isso o meu orgulho em vos conhecer, o meu prazer de ver em cada um, um irmão, e a minha incerteza sobre se diga “Obrigado” ou “Parabéns” a TODOS os Dirigentes no 1243-Bobadela… por definição e em particular neste caso, “BEM HAJAM” Telma, Dolores, Luís, Beta, Ana e Rui Machado, pelas pessoas e dirigentes maravilhosos que são… parece-me o mais adequado… porque se deram sem medida, sem esperar recompensa, apenas desejando fazer a Sua vontade Santa e a alegria e CRESCIMENTO destes jovens, não esquecendo os que não estando em campo, estiveram de outras formas e trabalharam para a participação do AGR neste “empreendimento” (Carlos e Fátima Micaela, Paulo, Rui Resende, Cláudia, Sandra e Fátima Oliveira).
Quanto aos Jovens desejaria, como disse antes, que aprendam a ler as mensagens que Ele nos vai dando e que na nossa imperfeição temos tanta dificuldade em interpretar. Pode não parecer mas este ACAREG, é um investimento no futuro. O seu valor, o seu ensinamento virá depois, quando a memória lhes trouxer recordações nos mais inesperados momentos da vida, ou quando nas suas meditações forem descobrindo o verdadeiro significado desta aventura, a partilha de emoções e vivências, sentimentos e verdades, além muito além da mera diversão, da dança, dos jogos ou dos cânticos.
A estes jovens maravilhosos, porque o são não graças a nós, meros cúmplices no seu processo educativo, fica uma palavra de admiração mas também de reflexão do ideal escutista:
Ao caminhar a vida, nem tudo será como sonhaste. Tens muito caminho para fazer, para ser “alguém” e vais ver, vais sentir que não deves desistir, quando a vida parece parar e dizer “não”. Haverá sempre um ombro irmão, alguém que reza por ti, um escuteiro como tu que sabe que não se pode ser feliz sozinho… começa tu a criar um laço de amizade… aqui, hoje, agora… um investimento no futuro. BEM HAJAM Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros.
E um BEM HAJAM, muito particular ás novas aventureiras as destemidas MOE. As Mães que decidiram também servir, sem esperar nada em troca que fazer a Sua vontade santa… com todo o brio, com toda a dignidade e humildade (Carla, Célia e Isaura).
NEM TODOS PODEM SER DIRIGENTES, MAS TODOS PODEM SER EXCELENTES PAIS/ESCUTEIROS… O ESCUTISMO NÃO FAZ SENTIDO MESMO TENDO MUITOS BONS DIRIGENTES, SE NÃO TIVERMOS EXCELENTES PAIS QUE, NO SEU PAPEL, ENTENDAM O ESCUTISMO, NOS AJUDEM E PERMITAM AJUDAR…
SER DIRIGENTE NOS DIAS DE HOJE:
Vale a pena ler:
É um acto de coragem nos dias que correm ser-se chefe de escuteiros, não pela carga que esta chefia transmite, mas sim pelos desafios que nos impõe o simples facto de tentar lutar contra a Maré.
Ser animador de jovens, implica uma entrega a um trabalho voluntário muitas vezes correspondente a um trabalho a tempo inteiro sem remuneração física Implica também estar disposto a procurar ser exemplo para futuros cidadãos deste País, deste Mundo.
O grande desafio imposto ao Escutismo hoje em dia é o manter os valores de ontem presentes na vida de hoje, adaptando-os a uma nova realidade de vida e tornando a vida dos jovens que nos são confiados um misto de vida citadina e vida campestre.
Por um lado temos os computadores, as consolas, os programas televisivos, a desertificação dos ambientes rurais, etc. Em oposição a isto apenas podemos oferecer uma noite passada sob as estrelas, uma fogueira, uns truques com cordas e um modo de vida saudável.
Será isto suficiente? Será esta uma escola de vida, de formação integral e contínua? Parece que sim,… sei distinguir o bem do mal, consigo viver apenas com o indispensável e sei dosear o comodismo.
Desenganem-se aqueles que afirmam que o Escutismo é apenas para andar de calções, pois o Escutismo é o uniforme da nossa alma, é o meio que encontrámos desde muito novos para pautar a nossa vida por objectivos nobres e um vida algo alternativa.
Nos tempos que correm na sociedade portuguesa é muito difícil ser-se animador de viciados em computadores e de meninos mimados. Uma vida regularmente sedentária, hábitos alimentares adulterados, novas brincadeiras em fase de descoberta e amizades que duram toda a vida. Onde mais podemos encontrar isto? Será na televisão, será nos tempos livres ou nos meios de Chat?
E viver sempre com a preocupação dos pais, peça chave na educação dos jovens que nos estão confiados. Seremos nós dignos de tamanha confiança, aposto que pelo menos tentamos.
Apesar do carácter voluntário do Escutismo todos trazemos para dentro das nossas associações mais valias vindas directamente das nossas formações de base (profissões, cursos, etc) e que permitem transformar este trabalho voluntário num trabalho minimamente profissional e estruturado. Uma enorme manta de retalhos cobre o planeta, com os mais diferentes tipos de Chefe Escuteiro, aquele que procura fazer o serviço em prol da juventude e procura sempre dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelos seus Chefes.
É como uma transmissão de mensagem feita de geração em geração que tornam o Escutismo uma verdadeira família global.
É um acto de coragem nos dias que correm ser-se chefe de escuteiros, não pela carga que esta chefia transmite, mas sim pelos desafios que nos impõe o simples facto de tentar lutar contra a Maré.
Ser animador de jovens, implica uma entrega a um trabalho voluntário muitas vezes correspondente a um trabalho a tempo inteiro sem remuneração física Implica também estar disposto a procurar ser exemplo para futuros cidadãos deste País, deste Mundo.
O grande desafio imposto ao Escutismo hoje em dia é o manter os valores de ontem presentes na vida de hoje, adaptando-os a uma nova realidade de vida e tornando a vida dos jovens que nos são confiados um misto de vida citadina e vida campestre.
Por um lado temos os computadores, as consolas, os programas televisivos, a desertificação dos ambientes rurais, etc. Em oposição a isto apenas podemos oferecer uma noite passada sob as estrelas, uma fogueira, uns truques com cordas e um modo de vida saudável.
Será isto suficiente? Será esta uma escola de vida, de formação integral e contínua? Parece que sim,… sei distinguir o bem do mal, consigo viver apenas com o indispensável e sei dosear o comodismo.
Desenganem-se aqueles que afirmam que o Escutismo é apenas para andar de calções, pois o Escutismo é o uniforme da nossa alma, é o meio que encontrámos desde muito novos para pautar a nossa vida por objectivos nobres e um vida algo alternativa.
Nos tempos que correm na sociedade portuguesa é muito difícil ser-se animador de viciados em computadores e de meninos mimados. Uma vida regularmente sedentária, hábitos alimentares adulterados, novas brincadeiras em fase de descoberta e amizades que duram toda a vida. Onde mais podemos encontrar isto? Será na televisão, será nos tempos livres ou nos meios de Chat?
E viver sempre com a preocupação dos pais, peça chave na educação dos jovens que nos estão confiados. Seremos nós dignos de tamanha confiança, aposto que pelo menos tentamos.
Apesar do carácter voluntário do Escutismo todos trazemos para dentro das nossas associações mais valias vindas directamente das nossas formações de base (profissões, cursos, etc) e que permitem transformar este trabalho voluntário num trabalho minimamente profissional e estruturado. Uma enorme manta de retalhos cobre o planeta, com os mais diferentes tipos de Chefe Escuteiro, aquele que procura fazer o serviço em prol da juventude e procura sempre dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelos seus Chefes.
É como uma transmissão de mensagem feita de geração em geração que tornam o Escutismo uma verdadeira família global.
FÁTIMA OLIVEIRA (RACXÁ)
Já dizia alguém e que eu subscrevo na totalidade que ” o trabalho de um chefe no Escutismo é um ato de amor! e que ” um grupo de escuteiros é como um jardim onde as crianças e os jovens são flores que crescem por si, nós os dirigentes somos meros jardineiros a quem compete regar, adubar, podar, mondar… para que cresçam bem, se desenvolvam e … cheirem bem!
Esquecemo-nos de nós próprios… há algo que não nos deixa parar… não se explica… só sentindo.
Esquecemo-nos de nós próprios… há algo que não nos deixa parar… não se explica… só sentindo.