O Cardeal-Patriarca de Lisboa pediu aos associados da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores que defendam a “dignidade da pessoa humana”, “o bem comum”, o “princípio da subsidiariedade e da solidariedade”.

“A dignidade da pessoa nunca é um meio. É à luz deste princípio que se formulam os restantes: o bem comum, o princípio da subsidiariedade e da solidariedade”, defendeu D. Manuel Clemente na abertura do 6º Congresso Nacional da ACEGE, sob o tema ‘Uma Cultura de Gestão e Liderança à Luz do Amor ao Próximo’, que decorreu, em Lisboa, nos dias 5 e 6 de junho. Na sua intervenção, na Universidade Católica, o Cardeal-Patriarca sublinhou que a procura do bem comum “é um critério muito operativo e até de aferição” sobre o que se tem e o que falta.

O presidente da ACEGE, António Pinto Leite, apelou ao Ministro da Economia, presente na sessão de abertura, para que o Estado não reconheça empresas que “não pagam pontualmente a outras empresas”, pedindo ainda que seja o próprio Estado a “reforçar o pagamento pontual”. Segundo um estudo promovido pela ACEGE, 14 mil pessoas perdem por ano o emprego por causa de atraso nos pagamentos. Aos presentes, Pinto Leite pediu para levarem as empresas a aderir ao pagamento pontual, “não contribuindo para o flagelo que isto provoca”.

A ACEGE, referiu o presidente, “não serve para trocar interesses e cartões: este espaço é de Deus e é para Deus”, perseguindo a função de estar “no mundo empresarial, partilhando os valores cristãos com crentes e pessoas de outras religiões”.

Fonte: Ecclesia

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