Nesta sexta-feira, 13, recordam-se os 10 anos do falecimento da Irmã Lúcia, principal mensageira das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. A religiosa é uma candidata aos altares: seu processo de beatificação está aberto desde 2008 e esta fase inicial inclui o recolhimento de documentação, entrevistas a testemunhas que conviveram com a religiosa e a análise dos seus escritos por teólogos.
A vice-postuladora da causa de canonização da Irmã Lúcia, irmã Ângela Coelho, disse que a vasta documentação sobre a vida da religiosa tem prolongado a fase diocesana, primeira etapa do processo, e constitui um desafio. “Obviamente estamos todos muito ansiosos pela sua beatificação, mas eu penso que a Irmã Lúcia merece um estudo muito aprofundado e rigoroso, não só para a questão histórica, que é muito importante, mas concomitantemente, para a sua dimensão espiritual”, declarou a vice-postuladora, nomeada para a causa em setembro de 2014 pelo postulador geral dos Carmelitas, padre Romano Gambalunga.
Segundo irmã Ângela, o processo para a beatificação da Irmã Lúcia tem que considerar o fato desta mulher ter vivido quase 98 anos, ter se correspondido com Papas, desde Pio XII até João Paulo II, com cardeais, bispos e com pessoas que agora são beatos, como Teresa de Calcutá, José Maria Escrivá, Álvaro del Portillo.
Fonte: Canção Nova
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