A entrega dos cabazes às famílias carenciadas da nossa paróquia (ou a não entrega) foi feita no dia 20 de Dezembro, pelos jovens vicentinos! E era suposto ter sido uma coisa em grande (pelo menos, era essa a imagem que eu tinha no meu coração), mas acabou por não o ser…
Eram então cerca das 16 horas quando alguns dos vicentinos abandonaram o Pavilhão José Gouveia, onde haviam estado a servir almoços numa festa da Instituição “Barquinha da Criança” destinada a famílias carenciadas, e dirigiram-se ao salão no bairro da fraternidade, onde tinha ficado combinado encontramo-nos para recolhermos os cabazes e seguirmos, então, rumo a casa das várias famílias.
Estávamos bastante animados e entusiasmados, a tentar imaginar como iriam reagir as várias famílias quando vissem chegar às suas casas, tanta gente cheia de boa disposição e boa vontade, com aqueles cabazes que tanto trabalho nos deram a preparar e nos quais tanto empenho fora depositado.
Fomos então carregar os carros e pusemo-nos a caminho!
A primeira casa a que fomos foi à da minha Família, minha, da Cláudia e do Ivo: a Valdemira, a Laidy e o Nericson (tenho medo de estar a escrever mal os nomes). Fomos entrando para o corredor do prédio, quase que nervosos e fomos logo muito bem recebidos por ela, que veio à porta muito sorridente por ver tanta gente! Entrámos, fomos ver os meninos, e ela esteve a explicar a quem não sabia, o que eles tinham. Tivemos um pequenino momento de convívio, entregámos o cabaz, fizemos uma oração e viemos embora rumo a outra família, deixando para trás uma Valdemira maravilhada com aquele cabaz que tanta falta lhe faz e com o todo aquele carinho da presença de tanta gente que se preocupa com ela.
A família que se seguiu foi a família da Ângela e dos dois Ricardos: a D. Albertina e o seu marido. No entanto, apenas os três foram entregar o cabaz à sua família porque a D. Albertina estava meio doente e não convinha entrar tanta gente para casa dela, não estando a senhora muito bem-disposta, portanto apenas eles poderão dizer, com mais pormenor, como foi a experiência de entregar o cabaz aquela família. Do que partilharam connosco, a dona Albertina pareceu ficar muito contente com o cabaz.
Seguiam-se então, mais duas famílias, às quais não foi possível entregar os cabazes, uma vez que não haviam sido previamente avisadas pelos seus “vicentinos responsáveis” e não se encontravam em casa.
Ficámos bastante tristes, porque abandonámos uma actividade da qual estávamos a gostar bastante para virmos entregar os cabazes, e acabámos, devido a uma falta de organização e responsabilidade por parte desses membros, por não entregar quase cabazes nenhuns! Se era para entregar os cabazes apenas às nossas duas famílias, poderíamos muito bem ter feito isso noutro dia qualquer, e assim não teríamos tido que abandonar a outra actividade.
Fiquei muito feliz quando entreguei o cabaz à minha família e pude ver o quão feliz ela ficou, mas por outro fiquei muito triste por não ver o mesmo empenho por parte de toda a gente e por não ter tido a oportunidade de ter visto mais famílias felizes.
As fotografias:
–>> Distribuição dos cabazes dos Jovens Vicentinos