Pensar nesta actividade, traz á memória as longas horas e dias de preparação das actividades, quer por parte de adultos, quer, cada vez mais, por parte dos jovens. Abre-nos o sorriso ao revermos as patifarias de uns momentos, as alegrias de outros, a seriedade ainda de mais alguns… a diversão…
Mas esta é, sem dúvida, apenas a mais pequena colheita que se tira de uma actividade deste género. A grande sementeira está bem expressa na frase de B P, que sintetiza o espírito e o papel deste e de outros “ACANATAIS”: não só realizar um bom trabalho para os filhos dos meus vizinhos, todos vós, como também ajudar de modo prático a realizar o Reino de Deus de paz e boa-vontade na terra.
A verdadeira vivência da actividade está muito acima destes, importantes, momentos… está na capacidade de trazer à superfície a essência do “sermos escuteiros”, desde o mais novo elementos ao mais cota.
E foi isso que se viveu, apesar de muito, mas muito ainda termos de aprender. Como foi deliciosa a partilha e a “imagem de nós” que oferecemos uns aos outros! Sem máscaras, genuínos… que melhor prenda oferecer a Jesus que as nossas palavras, e mesmo actos, onde se leu a maturidade de todos e a imaturidade de alguns, as certezas das ideias e as incertezas dos passos a dar… a vontade de crescer e a necessidade de dar um passo de cada vez!
No fundo todos aprendemos a não olhar para o que os outros não fazem, ou nós julgamos que não fazem, mas a olhar para o que cada um de nós faz e pode fazer melhor. É este o nosso compromisso: trabalhar com os jovens e para os jovens, escrever o ACANATAL que vive dentro de cada um de nós. A história é nossa e somos nós que a escrevemos, com mais ou menos dificuldade… colocámos de lado as “lamentações” e, mais que o desejo de um bom Ano Novo, ficou o desejo de uma “Alma Nova”.