Este ACAGRUP, foi, de facto, uma experiência interessante. É claro que o acampamento teve perspectivas diferentes em cada um de nós, mas vou explicar um pouco do que aconteceu e também o meu ponto de vista.
Bem, após termos deixado a sede e os nossos pais, embarcámos naquilo que esperávamos ser uma grande aventura. Depois de muitas horas passadas, quando chegámos a campo… durante a montagem das tendas, nós (os mais velhos) apercebemo-nos de que os lobitos se sentem valorizados apenas por fazerem algo, mesmo que não seja muito, que de certa maneira, eles sabem que pode ajudar (o que já nos tinham dito os chefes na primeira reunião de guias).
No primeiro dia não saímos das redondezas. Após a montagem de campo iniciámos a cerimónia de abertura com uma oração entre agrupamento, em que o Pe.Luzia nos deu a conhecer um pouco da vida de S. João. Ainda antes de irmos descansar após um longo dia de trabalho realizámos uma caminhada, que se tornou mais interessante principalmente para os mais novos, pois assistimos a um pequeno jogo de futebol.
Os dias foram-se passando: no segundo dia houve um jogo de vila no concelho de Vila Verde, no terceiro ficámos todo o dia na praia fluvial, na qual realizámos um jogo. Mas todos estavam ansiosos pelo dia 27 (Sábado). E porquê? Bem, resume-se em poucas palavras: FIM-DE-SEMANA RADICAL. Sim, era isto o que todos esperavam. Talvez não fossem completamente todos, de certa maneira. Mas os que não ansiavam este dia aprenderam a gostar dele. E além do mais, o que é ser-se escuteiro sem actividades radicais? Ah! e não nos podemos esquecer que também tivemos muito tempo para dar uns mergulhos na piscina(aquilo que também todos esperávamos). Enfim, muitos momentos de convívio, alegria e divertimento. E ainda estivemos presentes na Eucaristia de Domingo, para finalizar o acampamento.
Ao longo destes dias todos aprenderam muito uns com os outros: os mais novos com os mais velhos, e mesmo os mais velhos com os mais novos. Penso que passámos grandes momentos que nos marcaram e espero que viagens como as nossas nunca sejam esquecidas.
Francisco Magalhães