Lisboa, 23 mar 2017 (Ecclesia) – A canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto, aprovada pelo Papa Francisco, representa o último degrau rumo à santidade das crianças que São João Paulo II apelidou como “duas candeias” oferecidas por Deus à humanidade.
O processo de canonização de Francisco e Jacinta Marto começou a 30 de Abril de 1952, por iniciativa do então bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, e com a abertura da fase diocesana.
O anúncio esta quinta-feira da aprovação da canonização tem um significado ainda mais especial para o Santuário de Fátima por dois motivos: porque nos dias 12 e 13 de maio vai ser assinalado o Centenário das Aparições, e porque essa festa contará com a participação do Papa Francisco.
Na biografia publicada pelo Santuário de Fátima, Francisco é apresentado como uma criança que “queria dar alegria a um Deus que estava triste com os agravos ao Seu coração”.
Já Jacinta, “tímida mas serena”, é descrita nas memórias da prima Lúcia como alguém que apesar de muito nova era já muito tocada pelo sofrimento dos outros, muito sensível às dificuldades das pessoas.
“Jacinta afligia-se com o sofrimento dos pecadores” e tinha o seu coração “cheio de compaixão por eles e de devoção ao Imaculado Coração de Maria”.
A canonização dos dois beatos foi aprovada esta quinta-feira pelo Papa Francisco, depois do reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão dos dois videntes de Fátima.
26Fonte: Ecclesia

