Os paroquianos que participaram neste evento, tiveram no passado dia 17 a sua alvorada fora da hora habitual, muito antes dos galos cantarem. No entanto, à hora prevista (03H30), já se encontravam com as suas bagagens prontas para embarcar com destino à capital do Norte. Viagem, que foi constituída por duas partes:
A primeira: Com o intuito de passear de barco no segundo maior rio Ibérico, (Douro). Passeio inesquecível, não só por ter proporcionado agradáveis momentos de lazer, como de uma salutar confraternização e convívio entre os presentes, e ao mesmo tempo ser um elo de unidade. Mas, se o convívio foi importante, também nos foi útil ao conferir-nos uma nova perspectiva muito aprazível deste rio, em que podemos desfrutar ao longo do percurso e assim poder admirar a acção e o poder de Deus, ao contemplar as imponentes e magníficas paisagens.
A Segunda: Como discípulos do Senhor, encaminhamo-nos na manhã do dia 18, para o Santuário de São Bento da Porta Aberta, que se encontra inserido no Parque Natural da Peneda-Gerês, sendo considerado um dos centros de peregrinação mais importantes do País.
Como a Fé é o alimento da nossa vida, de tarde rumamos para o Santuário da Nossa Senhora do Sameiro, afim de levarmos uma mensagem de amor à Santa Mãe de Deus, nossa Mãe do Céu, em agradecimento pela sua constante ternura maternal para connosco e com os nossos irmãos na fé, onde foi celebrada a Eucaristia presidida pelo nosso Pároco.
Envolvidos pela alegria do dia do Senhor (Domingo), dirigimo-nos para Santiago (irmão do apóstolo João, que pertenceu ao grupo de discípulos mais próximos de Jesus e foi um dos primeiros Mártires da Igreja Católica). Após a Eucaristia Dominical, concelebrada pelo nosso Pároco, tivemos o privilégio como peregrinos de assistir ao funcionamento do grande incensário da catedral, “Bota Fumeiro”, apesar deste ritual se encontrar restringido apenas a momentos solenes. Concluindo-se a visita à Catedral com a romagem dos peregrinos ao túmulo do apóstolo Tiago, na cripta.
O convívio foi decisivo e importante para manter a unidade alicerçada na oração, saibamos reflectir sobre estas passagens pelos santuários e que elas tenham contribuído para o nosso enriquecimento espiritual, e nos tenham convencido que Jesus nos ama e é compassivo para connosco. E ao encontrarmo-nos a viver o Ano Santo da Misericórdia, o de tentarmos ser verdadeiros discípulos e missionários de Jesus.