Não sejamos surdos e ingratos a essa sublime devoção, correspondendo ao
divino amor de Deus por nós. Como corresponder? Procurando, por exemplo,
fazer tudo conforme seus divinos preceitos, e evitar tudo o que os contraria.
Assim, estaremos purificando nossos corações e assemelhando-os ao Sacratíssimo
Coração.
Uma breve aplicação: por obra da funesta Revolução Francesa, o Rei Luís XVI
foi condenado à guilhotina. Subiu ao patíbulo com toda paciência, mas quando
o carrasco quis atar-lhe as mãos, num gesto enérgico ele não permitiu, dizendo
que não aceitaria tal humilhação. Seu último confessor, o Pe. Edgeworth de
Firmont, então disse-lhe:“Senhor, esta humilhação será ainda mais um traço de
semelhança entre Vossa Majestade e Nosso Senhor Jesus Cristo”. Ao que Luís
XVI respondeu: “Se isso agrada a Jesus, estou pronto para ser amarrado”.
Tal resposta do soberano francês poderia ser aplicada em todas as circunstâncias
de nossa vida: estarmos prontos para fazer tudo o que agrada a Jesus; e
nada, absolutamente nada que O desagrade. Para chegar a essa prática habitual,
é muito aconselhável uma
jaculatória que se encontra no final
da Ladainha do Sagrado Coração:
“Jesus, manso e humilde de
coração. Fazei nosso coração
semelhante ao vosso”.