O Papa Francisco assinalou o caminho de preparação para a Páscoa, e falou de um “caminho de esperança” que quer levar os católicos da “escravidão” à liberdade.
“[A Quaresma] é um caminho certamente exigente, como é bom que seja, porque o amor é exigente, mas é um caminho cheio de esperança. O êxodo quaresmal é o caminho no qual a própria esperança ganha forma”, disse, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a audiência pública semanal.
Francisco aludiu às práticas penitenciais ligadas ao tempo de preparação para a Páscoa, no calendário católico, e sublinhou que “o cansaço de atravessar o deserto – todas as provas, as tentações, as ilusões, as miragens -, tudo isso serve para forjar uma esperança forte, sã”.
“Com o coração aberto a este horizonte, entremos na Quarema. Sentindo-nos parte do povo santo de Deus, comecemos com alegria este caminho de esperança”, apelou.
Na Quarta-feira de Cinzas, o Papa assinalou que o tempo quaresmal é um “período de penitência, também de mortificação”, algo que não é um “fim em si mesmo”, mas que procurar levar os crentes a “renascer” com Jesus Cristo, num “caminho da escravidão à liberdade”.
A catequese partiu da experiência do Êxodo do povo de Israel, relatado pela Bíblia, e o momento em que Deus o libertou da escravidão do Egito, um período em que este povo se viu tentado a desistir e “voltar para trás”.
Saudando os peregrinos de língua portuguesa presentes no Vaticano, particularmente os grupos que ali se deslocaram desde Portugal.
Fonte: Ecclesia

