A Quaresma é tempo favorável para, através de diversas formas, renovarmos a nossa fidelidade cristã. O gesto de imposição das mãos na Quarta-feira de cinzas leva-nos a tomar consciência da nossa condição de pecadores. A Quaresma é tempo propício para o aprofundamento do desígnio de Deus sobre cada um. É tempo de renunciar, de converter e de crer.
Ao longo destes 40 dias, as leituras sugerirão: sentido de jejum e da partilha, amor ao próximo, importância da oração, conversão, justiça de Deus, a sua misericórdia, o perdão e a reconciliação. Estas leituras quaresmais levam-nos a interrogarmo-nos: como vivemos as exigências do nosso baptismo? Sugere-se mais reflexão sobre a Palavra de Deus, mais oração e a Via-Sacra.
A Quaresma exige que façamos a revisão das nossas competências. Se lutamos por ser competentes ou somos “do despacha”, porque custa. Também exige que façamos a revisão da nossa moralidade: os nossos costumes, os nossos valores, as nossas acções.
Outras práticas:
Outras formas de penitência podem ser a oração e a esmola.
No que respeita à oração inclui-se a leitura da Sagrada Escritura;
o exercício da Via-Sacra;
o Rosário da Virgem Maria;
as Laudes e as Vésperas (oração da manhã e da tarde);
a adoração do Santíssimo Sacramento;
a celebração da Eucaristia.
A esmola consiste em partilhar bens materiais com as outras pessoas.
A partilha para ter um sentido quaresmal deve ser uma verdadeira renúncia.